Reflexão de um cidadão sobre a primeira sessão da Câmera de Vereadores de Jacobina.





Elementos de reflexão: A primeira impressão, não anima muito, futuro sombrio. Apesar da renovação de alguns mandatos, a Câmera parece presa ao passado. Ouvi os discursos, escutei palavras santas, e começo a duvidar da capacidade humana de se libertar dos fantasmas que oprimem os nossos cérebros. 
A cidade cresce, o tempo se esvaí, a vida segue para seu desenlace, mas o passado persiste. A pergunta que faço é: a sociedade, as maiorias, elas vão aguentar tudo isso? O divórcio crescente entre os cidadãos, a política num cenário de crise social e econômica sem perspectiva de superação pode levar ao imponderável. As pessoas se sentem excluídas. Os cidadãos perderam o sentimento de participar. Reduziu-se a democracia a eleição de quatro em quatro anos, passam cheque em branco para candidatos que, em sua maioria, não representam seus interesses. 
Dos Assessores de Vereadores: Continua a política de apadrinhamento e compadrio, mesmo entre os ditos de mandatos populares. Estas escolhas afetam a qualidade de vida das pessoas e os aspectos econômicos e sociais e ambientais de Jacobina. Nesse sentido, a descrição das competências do Assessor Parlamentar constitui-se importante passo para estimular discussões internas sobre a importância requer conhecimentos amplos e diversificados, de natureza complexa, indicando necessidade de atualização e aprendizagem contínuas. 
Portanto, nesse campo de trabalho não deve haver lugar para amadores. Enfim, o direito à cidade é cada vez mais importante para garantir o bem-estar da população. As bancadas da cidadania poderão ser uma inovação de grande impacto. Elas serão a expressão parlamentar local, articuladas aos movimentos sociais, da luta pelo direitos e pela democracia. O povo não aguenta mais a mercantilização da vida.
Por Ijani Martins Boré Borka

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